quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aproveitando as oportunidades…

“Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” (Jeremias 8:20) 

Hoje pela manha falei que nossas ações (atitudes/pensamentos/escolhas) determinam nossas vidas. Agora, quero compartilhar com voce a verdade inequivoca que está no texto bíblico acima. Ela tem sido um resumo da vida de muitos.

Talvez, voce diga que não tem tido muitas oportunidades. Bom, vivemos num mundo onde o importante é ter muitas opções. Voce já foi num restaurante self-service (assim que se escreve :) ? Quanto maior a variedade, mais tempo demora pra se servir. Já foi com sua família, num sábado à noite, a uma pizzaria?

A verdade é que, em nossas vidas, o mais importante não é o número das oportunidades, e sim, aquelas que soubemos aproveitar. É triste quando ouvimos pessoas contarem sobre um monte de oportunidade que tiveram, mas que não souberam aproveitar. “Se eu tivesse casado com fulano…”, “Se eu tivesse feito tal curso…”, “Se eu fosse morar em tal cidade…”, “Se meu pai ainda fosse vivo…”, etc…

Os anos que morei em Portugal (foram 12!) deram-me uma visão maior a respeito desse texto. Vivemos num país com um clima maravilhoso. Quando Cabral (?) aportou por aqui ficou impressionado com a variedade e a prosperidade dessa terra. Bem diferente de sua terra natal. Lá as estações do ano são bem definidas. Existe o tempo de plantar e de colher. Quando o tempo certo é perdido, já não há oportunidade de refazer. Perde-se um ano inteiro.
“Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” (Jeremias 8:20)


Não desperdice seu tempo como se houvesse outras oportunidades. Aproveite, no dia de hoje, aquelas que o Senhor te proporcionar. Seja reponsável e decisivo, sendo dirigido pelo Espírito Santo de Deus

“Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva temporã, e faz descer abundante chuva, a temporã e a serôdia, como dantes.” (Joel 2:23)

Pastor Calegari 

Funeral e casamento: momentos de encontro com Deus



É interessante como Deus se faz presente em momentos distintos. Basta o homem estar com o coração totalmente desejoso de ouvir a sua voz ou sentir a sua presença que, independente da ocasião ou circunstâncias, lá estará Deus pronto para nos tocar, envolver, aquebrantar o nosso coração.
Agora mesmo, escrevendo este artigo, lágrimas me veem aos olhos, por lembrar da presença de Deus em dois momentos distintos e singulares que experimentei na presença de Deus ao longo deste mês.
No começo do mês de maio estive em um funeral de um jovem, noivo da Fernandinha (uma das minhas primas por parte de pai), que de maneira drástica, teve a sua vida ceifada tão precocemente, depois de um acidente de moto, quando ia para o trabalho.
Na noite anterior, o casal fazia planos para o casamento, e poucas horas depois, o jovem partiu para o Senhor. Um grande choque.
No funeral, como Deus conduziu aquele momento, apesar de tanta dor e choro, o Espírito Santo se fazia presente.
Os hinos, os testemunhos acerca daquele rapaz, a mensagem ministrada pelo pastor (pastor este que eu não o conhecia), levaram-nos a confiar na soberania de Deus e, também, nos confortou acerca da esperança da eternidade ao lado do nosso redentor: o Senhor Jesus Cristo.
Ao final daquele funeral, depois que o corpo desceu a sepultura, saímos com lágrimas nos olhos sim, mas o coração “estranhamente aquecido” pela presença do Espírito Santo. Como é bom confiar no Senhor!
Já neste último domingo de junho, estive no casamento da Rafaela, um outra prima (por parte de mãe).
Cerimônia de casamento muitas vezes é enfadonha e cansativa, tanto para os noivos, que muitas vezes chegam ao altar cansados pelos preparativos do casamento e estão ali “doidos” para que aquilo termine logo, quanto para os convidados, que não se interessam muito pela cerimônia em si, estão ali para verem a entrada da noiva, admirarem a ornamentação, rirem um pouquinho do nervosismo do noivo e participar do Buffet oferecido após o casamento.
Entretanto, este foi diferente. Diferente pela presença de Deus naquele lugar.
Um lugar, inclusive, pouco convencional para um casamento. Ao invés de um templo de quatro paredes, o casal preferiu um templo ao ar livre, num campo.
O altar foi posto debaixo de uma árvore, um pé de jatobá.
Muita natureza em volta, como que ao mesmo tempo assistindo, ao mesmo tempo abraçando os noivos e os convidados.
Foi a tarde, os pássaros cantavam, gritavam, gralhavam, revoavam.
Embora não houvesse nenhuma cobertura sobre nós, o sol não nos incomodou, contribuiu com uma temperatura adequada.
Tudo foi perfeito.
A mensagem escolhida pelo pastor, não podia ser melhor: Amor. Não amor eros, ou fileo, ou storge, mas ágape, o amor de Deus pelo homem. O amor incondicional, sacrificial, aquele capaz de dar tudo sem pedir algo em troca. O amor que em forma de homem, se entregou totalmente para nos salvar.
Eu senti este amor naquele momento, e debaixo de um óculos escuro as lágrimas escorriam sobre a face, pois eu entendi que eu precisava, eu preciso amar como Ele nos amou, e como eu estava, ou estou, distante desta capacidade de amar.
O amor realmente constrange. Fui realmente tocado pelo Espírito Santo, que emanava a sua virtude naquele momento, e me converti aquele amor. Glória a Deus.
Passamos ali horas, sem vontade de ir embora, e sem nos preocuparmos com o tempo. Estávamos realmente na presença de Deus.

Pastor Jefferson Pacheco

quinta-feira, 14 de junho de 2012

IMW ITANHÉM TEM MISSÕES EM SEU DNA E VOCAÇÃO DE GANHADORA DE ALMAS



 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28: 19-20.

Desde o início de sua história, no começo dos anos 80, a Igreja Metodista Wesleyana de Itanhém tem mostrado o desejo de cumprir o ide do Senhor e, ao mesmo tempo, apresentado uma vocação para a pesca maravilhosa.
Seu surgimento se deu pelo clamor de corações missionários que pediam por almas e pela obediência de pessoas que atenderam o “ide” do Senhor, que em sair ao campo missionário foram recompensados com uma grande colheita.
A experiência da IMW de Itanhém em muito lembra o ministério do apostolo Paulo, que foi separado pelo Espírito Santo para a obra missionária.
A IMW Itanhém também foi chamada pelo Espírito Santo para alcançar as vidas, as famílias, as cidades, a nação. Ela respira missões, ora por missões, pede por missões, e ao longo dos anos ela tem saído ao campo missionário.
Por sua vocação missionária, a IMW Itanhém se tornou mãe de filhas e filhos, alguns emancipados, outros ainda não, mas caminhando para que um dia alcancem esta condição.
Podemos citar as igrejas de Teixeira de Freitas, Medeiros Neto, Eunápolis e Ibirapuã, as congregações do Monte Santo, Santa Rita, Ibirajá (que está ainda no ventre, sendo gestada), os pastores Yankee, Itamar, José Sancler, Élio, Paulo, Liebeto, como exemplos da vocação missionária da IMW Itanhém.
A mãe, que tem missões em seu DNA, dilatou o seu coração pelos perdidos e expandiu, revelando a sua vocação de ganhadora de almas.
A IMW de Itanhém não nasceu só pra Itanhém. Ela tem missões em seu DNA.
É claro que a IMW de Itanhém tem o olhar em si, em sua membresia, em seus desafios, nos problemas e nas dificuldades de seu povo, mas projeta também o seu olhar em sua volta, e vê a necessidade de crescimento, está atenta as demandas sociais, espirituais, de uma gente que sofre pela sede de Deus, e grita: Daí-me Senhor, por herança, o extremo sul baiano. Daí-me Senhor, a Bahia por herança. Daí-me Senhor, o Brasil por herança.
Pr. Jefferson Pacheco









quinta-feira, 7 de junho de 2012

A MOEDA PRECIOSA DE DEUS


“Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a casa e procura atentamente, até encontrá-la¿ E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz ‘alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’. Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. Lc 15: 8-10

 É incrível e maravilhoso o amor de Jesus por nós.

Ele é incansável.

O Senhor emprega esforços a fim de encontrar o homem perdido, e quando encontra o Senhor tem poder para salvá-lo, transformando e aperfeiçoando a sua vida. 

Para a sua redenção, o homem conta com o agir de Deus, com sua total atenção e presteza, “todo o seu tempo” é investido com a finalidade de cumprir esta maravilhosa tarefa.

Uma breve observação da parábola da moeda perdida leva-nos a entender o esforço de Deus para redimir o homem perdido:

- Acendeu a candeia, varreu a casa e procurou atentamente.

1º) ...acender a candeia. Aqui há todo um processo para iluminar a casa afim de encontrar a moeda perdida.

Pensemos na tarefa do Espírito Santo, que com sua luz faz dissipar todas as trevas, em como na região da sombra da morte Ele faz resplandecer sua luz, iluminando não só o perdido mais também o seu caminho de escape, o seu caminho de retorno ou de saída;

2º) ...varrer a casa. Aqui há um dispêndio de energia, atenção, técnica e estratégia.

Esta etapa nos sugere a tríplice intervenção do Espírito Santo: Ele convence o homem de sua condição de pecador, Ele convence de que existem consequências para o pecado, aquilo que o homem planta, ele colhe, e Ele convence de que há uma condenação para o perdido. Por isso à necessidade de arrependimento, de confissão, de clamor por socorro, de tomada de decisão por mudança de postura, de santificação;

3º) ...procurar atentamente pela moeda. Com a candeia na mão e depois de varrer toda a casa, começa o processo de “pente fino”, da procura minuciosa pelo objeto perdido. Aqui não há preocupação quanto ao tempo em si, mas com o objeto a ser encontrado. O foco é o objetivo, resgatar o que se havia perdido.

A conversão do pecador ao Senhor Jesus Cristo provoca uma onda tão grande de alegria no coração de Deus, que Ele proclama festa no céu. Pode-se dizer que é o coroamento, o fechamento (e com ‘chave de ouro’), de toda a intervenção divina a fim de resgatar a sua moeda preciosa.


Sobre a obra de Deus em sua vida, John Stott escreveu: “O fato de eu ser cristão não se deve em última análise a influência de meus pais e professores, nem à minha decisão pessoal por Cristo, mas ao próprio Jesus Cristo, que me perseguiu incansavelmente, mesmo quando eu estava correndo dele a fim de seguir meu próprio caminho. Se não fosse pela perseguição graciosa, hoje eu estaria na lata de lixo das vidas desperdiçadas e descartadas.” 

Pr. Jefferson Pacheco

OS FALSOS MESTRES



1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. 2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. 3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo".
(II Pedro 2.1-4)


Sei que existem cristãos que recriminam críticas e censuras feitas a líderes de renome, com o argumento de que são servos de Deus. Respeito o direito - tanto dos favoráveis como dos contrários - e procuro entender suas razões. Mas, segundo o meu entendimento, quando alguém prega o evangelho, exibindo sinais de ostentação e riqueza - especialmente se vive do evangelho - acaba por colocar-se a si mesmo no centro de tais polêmicas; sejam elas justas ou injustas. Bom seria se estes servos de Deus se conduzissem com discrição e modéstia - sem chamar tanto a atenção - até porque, este é o ensino bíblico aos líderes:


"1 ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia 5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)".

(I Timóteo 3.1-5)

Tenho pensado naquilo que vem acontecendo em nossos dias. Nós, os líderes, precisamos estar atentos aos riscos que corremos e em nossa caminhada na senda da cruz. É preocupante perceber que os cristãos de hoje - de todos os tipos e tendências - mesmo tendo diante de si admiráveis exemplos de vida com Deus; também convivem com procedimentos reprováveis daqueles que deveriam ser "o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." (I Timóteo 4.12). Isto é indiscutível!!

É preocupante! Vivemos um tempo de materialismo crescente. E, a meu ver, não há como mudar o curso deste rio. Vemos ostentação desmedida sendo insanamente apresentada como sinal da aprovação de Deus; e, cresce o número de líderes cristãos que bandeiam para as águas do rio da prosperidade. Não que eu condene a prosperidade em si mesma. Apenas me incomoda a excessiva busca do dinheiro dos fiéis...


"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."

(I Timóteo 6.10).


Eu me preocupo com a inversão dos verdadeiros valores da fé bíblica e cristã - consagrados na saga da Igreja Primitiva - hoje tripudiados por muitos, devido a escândalos envolvendo líderes cristãos. E a maioria destes escândalos tem sido por motivo fútil - envolvendo pura ostentação e ganância - maculando a honra e diminuindo o brilho do trabalho de alguns obreiros; os quais já foram mais nobres e eficientes na proclamação da Palavra de Deus - antes de enveredarem pelos novos caminhos que resolveram trilhar.

Não sei quando isso vai parar; Mas... Presumo saber até onde vai levar. Em tempos assim, vale a pena ler:


"17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. 18 Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, 19 Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. 20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. 21 Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado".

(II Pedro 2.17-21)
 
Bispo Sebastião Calegari

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Musical - O Deus de Toda a Eternidade

O Musical o Deus de Toda a Eternidade foi bênção total, para honra e glória do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Parabéns a todos os integrantes, foi emocionante.