É interessante compreender este processo:
Na contramão do nosso tempo, quando chegamos ali,
chegamos dando, ofertando, servindo, oferecendo, sacrificando. É muito fácil de
perceber que nos dias de hoje, aonde a “igreja” chega (e não sem propósito
“igreja” com letra minúscula e entre aspas), ela chega pedindo, cobrando,
taxando, impondo condições para abençoar. As campanhas são para enriquecimento
dos pastores, das instituições, e não das pessoas, dos pobres, das crianças.
Temos que ministrar em favor de e não em favor
nosso. Temos que fazer por alguém que esteja precisando, não para o nosso
enriquecimento pessoal.
De uma maneira geral, podemos constatar que as
igrejas dos nossos dias não tem se espelhado em Cristo, naquele que deveria ser
o seu modelo, o seu referencial. Ele chegou a este mundo para se entregar, para
se doar, para ficar em nosso lugar na cruz, para se esvaziar, de certa forma se
empobrecer. Andou a pé, foi nas vilas, nos campos, nos desertos, nos vales,
atravessou mares e cortou montanhas para se encontrar com alguém e geralmente
este alguém era pobre, necessitado, problemático, lunático, sujo, leproso,
morto, endemoniado.
Diferentemente, temos visto o advento de
“igrejas” que tem vivido suas próprias regras, sua própria religião, sua
própria direção, suas próprias convicções. Tem imposto a sua própria teologia,
baseada em si mesma como o centro de todas as coisas. Daí encontramos
aberrações, tais como, igreja folheado a ouro, com heliporto, que vendem água
do rio Jordão, folhas dos olivais do getsemani, lenços, meias, óleos, chaves,
ou pastores com fazendas de gado, ou com jatinhos particulares, com mansões,
com carrões importados, sendo donos de canais de televisão...
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende
tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mateus 19:21
Mateus 19:21
Pr. Jefferson Pacheco
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