Ministrando à casais na casa dos
irmãos Rogério e Núbia, onde há uma célula exclusivamente para casais, temos falado
da demanda das esposas e dos maridos.
É muito interessante este momento,
pois os casais interagem e percebem nos outros situações vividas e vivenciadas
por eles próprios.
A muita descontração e comédia. Risos
e brincadeiras. Mas com muito respeito.
Todos têm saído destas reuniões, que
acontecem as quartas a noites, com um algo mais a ser aplicado em suas vidas
conjugais e familiares.
Cada reunião é uma experiência nova.
Mas não é de hoje que tenho falado pra
casais. Á muito tempo tenho tratado com eles. E a minha própria vida conjugal é
um experimento para ministrar aos cônjuges.
Tenho percebido que via de regra, no
relacionamento conjugal, a queixa das esposas salvo poucas exceções, diz
respeito a falta de comunicação do marido, ao individualismo e ao trato rude,
grosseiro, deselegante do mesmo.
Já os maridos reclamam das críticas
que recebem de suas companheiras, de serem desrespeitados pelas mesmas e do
relacionamento sexual, que para os maridos, sempre é aquém do que eles desejam.
Sobre este último, a reclamação não é quanto a qualidade, mas quanto a
quantidade da prática sexual.
Contudo, penso que o problema é mais
profundo.
Considero que os marido não tem
assumido o seu papel de sacerdote do lar, de cabeça da mulher e da família.
Eles tem se distraído e tem sido
negligentes nesta função.
As vezes há uma grande dedicação e
empenho aos negócios, ao trabalho, aos amigos, ao carro, e até mesmo a igreja,
e a esposa e a família tem ficado num segundo plano e até mesmo desconsiderada.
O homem tem feito planos pensando só
em si. Ele tem perdido a percepção de que o casamento é uma aliança. Um pacto
de unidade e de compromisso com sua esposa. Ele tem deixado de cuidar do seu
casamento e da sua família.
Para ele a esposa é uma coisa
qualquer, pensado como um objeto muitas vezes, e o que importa é a sua
satisfação pessoal.
Assim, esposas e filhos tem ficado desamparados,
o que é uma grande oportunidade para “invasores” malignos, forjados no inferno,
adentrarem nas mentes e nos corações dos componentes da família, sobretudo das
esposas, e assim destruírem o casamento e a família.
Já as esposas, diante do que se
apresenta, tem lutado para fazer o que o marido não tem feito. Com todas as
suas forças tentam (e conseguem) ocupar o lugar ou assumir o papel do marido dentro
do lar e do homem dentro da sociedade.
As mulheres se esforçam, se esmeram,
se dedicam, se fadigam, mandam, determinam, delegam, organizam, põe em ordem,
trabalham fora, trabalham dentro, estudam, vão pra academia, mandam os filhos
pra escola, fazem as compras, controlam as finanças da casa, vão ao salão de
beleza, oram, pregam, ministram o louvor, tomam conta de igrejas... Ufa! Mas não é a Bíblia que diz que a mulher é um
vaso frágil?
Vou fazer uma declaração polêmica: -
Dado os valores deturpados estabelecidos (conscientemente ou não) pelo homem no
trato com sua esposa, no trato com sua família, no trato com a sociedade, as
mulheres tem estabelecido para si uma nova ordem de valores, onde o homem perde
a sua posição de cabeça, de líder, de chefe.
O homem perdeu para a mulher a sua
relevância, a sua importância, e isto reflete no casamento.
Em suma, os casais tem sofrido porque
partes envolvidas no casamento tem quebrado a harmonia da Palavra de Deus e dos
propósitos Divinos.
Os valores são outros e a função, seja
do marido, seja da esposa, tem sido negligenciada.
Penso que, na verdade, casamentos tem
se dissolvido, até mesmo dentro das igrejas, porque os cônjuges não dão o
devido valor ao papel que as partes tem que desempenhar dentro do todo estabelecido
por Deus.
Se os casais se voltarem para a
Palavra e resolvessem aplicar aquilo que a mesma orienta, os problemas seriam
resolvidos, as dificuldades seriam superadas, os desafios seriam vencidos e
todos seriam felizes... felizes e casados, casados para sempre, até que a morte
os separassem.
Pr. Jefferson Pacheco
Pr. Jefferson Pacheco
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