É interessante como Deus se faz
presente em momentos distintos. Basta o homem estar com o coração totalmente
desejoso de ouvir a sua voz ou sentir a sua presença que, independente da
ocasião ou circunstâncias, lá estará Deus pronto para nos tocar, envolver,
aquebrantar o nosso coração.
Agora mesmo, escrevendo este artigo,
lágrimas me veem aos olhos, por lembrar da presença de Deus em dois momentos
distintos e singulares que experimentei na presença de Deus ao longo deste mês.
No começo do mês de maio estive em um
funeral de um jovem, noivo da Fernandinha (uma das minhas primas por parte de
pai), que de maneira drástica, teve a sua vida ceifada tão precocemente, depois
de um acidente de moto, quando ia para o trabalho.
Na noite anterior, o casal fazia
planos para o casamento, e poucas horas depois, o jovem partiu para o Senhor. Um
grande choque.
No funeral, como Deus conduziu aquele
momento, apesar de tanta dor e choro, o Espírito Santo se fazia presente.
Os hinos, os testemunhos acerca
daquele rapaz, a mensagem ministrada pelo pastor (pastor este que eu não o
conhecia), levaram-nos a confiar na soberania de Deus e, também, nos confortou
acerca da esperança da eternidade ao lado do nosso redentor: o Senhor Jesus
Cristo.
Ao final daquele funeral, depois que o
corpo desceu a sepultura, saímos com lágrimas nos olhos sim, mas o coração
“estranhamente aquecido” pela presença do Espírito Santo. Como é bom confiar no
Senhor!
Já neste último domingo de junho,
estive no casamento da Rafaela, um outra prima (por parte de mãe).
Cerimônia de casamento muitas vezes é
enfadonha e cansativa, tanto para os noivos, que muitas vezes chegam ao altar
cansados pelos preparativos do casamento e estão ali “doidos” para que aquilo
termine logo, quanto para os convidados, que não se interessam muito pela
cerimônia em si, estão ali para verem a entrada da noiva, admirarem a
ornamentação, rirem um pouquinho do nervosismo do noivo e participar do Buffet
oferecido após o casamento.
Entretanto, este foi diferente.
Diferente pela presença de Deus naquele lugar.
Um lugar, inclusive, pouco
convencional para um casamento. Ao invés de um templo de quatro paredes, o
casal preferiu um templo ao ar livre, num campo.
O altar foi posto debaixo de uma
árvore, um pé de jatobá.
Muita natureza em volta, como que ao
mesmo tempo assistindo, ao mesmo tempo abraçando os noivos e os convidados.
Foi a tarde, os pássaros cantavam,
gritavam, gralhavam, revoavam.
Embora não houvesse nenhuma cobertura
sobre nós, o sol não nos incomodou, contribuiu com uma temperatura adequada.
Tudo foi perfeito.
A mensagem escolhida pelo pastor, não
podia ser melhor: Amor. Não amor eros, ou fileo, ou storge, mas ágape, o amor
de Deus pelo homem. O amor incondicional, sacrificial, aquele capaz de dar tudo
sem pedir algo em troca. O amor que em forma de homem, se entregou totalmente
para nos salvar.
Eu senti este amor naquele momento, e
debaixo de um óculos escuro as lágrimas escorriam sobre a face, pois eu entendi
que eu precisava, eu preciso amar como Ele nos amou, e como eu estava, ou
estou, distante desta capacidade de amar.
O amor realmente constrange. Fui
realmente tocado pelo Espírito Santo, que emanava a sua virtude naquele
momento, e me converti aquele amor. Glória a Deus.
Passamos ali horas, sem vontade de ir
embora, e sem nos preocuparmos com o tempo. Estávamos realmente na presença de
Deus.
Pastor Jefferson Pacheco
Pastor Jefferson Pacheco
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