terça-feira, 5 de maio de 2015

1ª Carta Pastoral do mês de Maio/2015

1ª Carta Pastoral do mês de Maio/2015

Amados Gceuleyanos, a paz do Senhor!

Estamos realizando a campanha da família neste mês de maio e esta primeira carta pastoral vem tratar da primeira família de gentios que receberam Jesus em seus corações. Por gentios podemos entender todos os povos que não eram da família dos judeus. É bom lembrar que Deus estabeleceu lá no início a família de Abraão para, a partir dela, abençoar todas as famílias da terra (Gn 12: 1-3). Contudo, com o passar do tempo os descendentes desta família acabaram retendo a benção, primeiro por serem desobedientes a sua missão e depois por estabelecer resistência ao próprio Deus (Jo 1: 11-13).

Como é perigoso para cada um de nós não ouvir a voz de Deus, ou quando ouvimos não atentar para ela, ou tratar a mesma com indiferença. Os judeus não atiçaram a palavra a eles lançada, não avivaram a mesma, não se alvoroçaram na presença do Senhor, não compartilharam com outros... ficaram pelo caminho.

Cornélio, diferentemente (At 10: 1-8), através de suas atitudes demonstrava uma grande sede de Deus. Em algum momento lhe apresentaram a Deus, a ele que era cidadão romano e de uma cultura helenista, e a partir daí começou uma grande busca que culminou com uma visitação por um anjo de Deus, que lhe instruiu acerca de como O encontra-lo.

Amados, é verdade as palavras de Jesus que disse: “Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Lucas 11:10). Deus se deixa conhecer, Deus se deixa descobrir, Deus se deixa ser encontrado, na medida em que o homem o procura. Inclusive, a revelação divina é proporcional a intensidade da busca, ou seja, Deus se revelou extraordinariamente a Cornélio porque este o buscou com muita vontade. Grave esta mensagem, retenha a verdade bíblica, faça como Cornélio e Deus se revelará a você.

Outra verdade, Cornélio buscou e toda a sua família foi abençoada (vs. 24, 44). Isto quer dizer que não podemos transferir para outros a nossa responsabilidade em buscar ao Senhor, pois estamos sempre achando que são os outros que precisam de uma experiência com Deus, um tratamento de Deus, e não nós; ou não podemos ficar a sombra de alguém, mesmo que este alguém seja a benção da igreja, precisamos ter a nossa própria experiência, precisamos ser uma benção também, pois certamente isto refletirá o nosso crescimento espiritual e na capacidade de edificação de outros.


Para finalizar, Cornélio e sua família se encheram do Espírito Santo e foram batizados (vs. 47 e 48). Isto significa que não foi só uma experiência momentânea. Tanto da parte de Deus, que passou a habitar naquela família, quanto da parte de Cornélio, que assumiu um compromisso com Deus através do batismo, se estabeleceu uma aliança que jamais seria interrompida. Oh Glória a Deus!  

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