quarta-feira, 20 de maio de 2015



Carta Pastoral



Itanhém, 3ª Carta Pastoral do Mês de Maio/2015

Amados Gceuleyanos, a paz do Senhor!
É com muita alegria que chegamos até vocês, homens e mulheres envolvidos na obra de Deus, para compartilhar mais uma vez uma palavra que promova o crescimento, a edificação e a unidade em Cristo Jesus nosso Senhor.  
Como é de costume, o nosso comentário se dá em cima da palavra ministrada no domingo anterior e hoje, de maneira especial, trataremos do assunto Missões, pois fazer missões é o maior propósito de Deus para a sua Igreja na face desta terra.
O texto escolhido está em Atos 18: 1 -11, que narra o início da atividade missionária do apostolo Paulo na cidade de Corinto e como Deus estava com ele confirmando que naquele lugar havia muitas pessoas a serem alcançadas.
Algumas lições importantes Deus tem para nós neste texto e gostaria de listar alguns versículos para podermos basear não só o nosso chamado para missões ou nosso objetivo em relação ao GCEU, como também, a nossa vida secular que não está desvinculada de Deus:
vs. 1 – Em primeiro lugar temos a disposição para se fazer a obra de Deus: “Paulo parte de Atenas e chega a Corinto”. Temos que ter esta disposição para fazermos a obra de Deus, seja aonde for, pois todos somos chamados a anunciar o amor de Jesus e é, inclusive, o amor por Deus a nossa maior motivação.
vs. 2 e 5 – Aprendemos que não estamos sozinhos e não fazemos a obra de Deus sozinhos. Paulo contava com Áquila, Priscila, Silas, Timóteo e outros para ajudá-lo em sua missão. Cada um de nós tem um chamado de Deus e neste chamado somos complementados por outros que também são relevantes, são importantes para o desenvolvimento da obra.
vs. 6a – Percebemos que há dificuldades na nossa caminhada. Se Paulo enfrentou resistência de judeus opositores, quanto mais nós iremos também enfrentar dificuldades. Contudo, da mesma forma que os problemas não conseguiram deter a Paulo, também nós avançaremos porque a obra é de Deus.
vs. 6b – A lição que temos na segunda parte deste versículo é a de que quando uma porta se fecha, o Senhor nosso Deus abre outra porta. É importante não desanimarmos quando um caminho se mostra fechado, pois, de repente, Deus quer nos conduzir por outro caminho e quando isto acontece, este segundo momento se mostra o mais excelente.
vs. 8 – A conversão da família de Crispo é a melhor de todas as benção, pois uma alma vale mais que o mundo inteiro. Não tem outra benção que mais desejamos como missionários, gceuleyanos, homens e mulheres de Deus, do que a conversão. E chamo a atenção de vocês para o fato de que Deus a cada dia está a honrar o seu povo com a conversão de adolescentes, jovens e adultos de todos os povos e de todas as nações. Oh glória a Deus! Olhe a sua volta e veja a confirmação disto que estou falando, pois a nossa cidade também tem sido alcançada com ricas bênçãos de salvação.
vs. 9 e 10 – O Senhor se manifesta a Paulo consolando-o, fortalecendo a sua fé, confirmando que ele não estava sozinho naquela missão, revelando que o tempo em todas as coisas era dele. Deus está conosco queridos quando fazemos a sua obra e esta presença nos traz consolação, avivamento, renovação, ânimo longo para seguirmos avante até vermos cumprido em nós as suas promessas.
Assim como Paulo não devemos temer, mas sim colocar toda a nossa confiança no Senhor e atender o seu chamado. Entendo que o GCEU é um projeto maravilhoso para que as mesmas experiências gloriosas de Paulo e de seus amigos sejam revividas por cada um de nós. Amém?   
Um grande abraço a todos,

Pr. Jefferson Pacheco


terça-feira, 12 de maio de 2015

Carta Pastoral


3ª Carta Pastoral do Mês de Maio de 2015.

Amados Gceuleyanos, que amor é este?
Tendo em vista o dia das mães no último domingo, procuramos abordar o assunto que está na raiz da relação entre as mães e os filhos, o amor. Contudo, muito embora as mães amem de uma maneira muito valiosa, o fundamento do amor de uma mãe é o amor de Deus.
Essencialmente Deus inseriu o seu amor nas mães. Inclusive, por isto, quem deve ser admirado, reverenciado, adorado é Deus e não a minha mãe, ou a sua mãe.
O texto que trazemos é o de Marcos 7: 24-30, que fala de uma mãe que primeiro submete-se a um encontro com Jesus por causa de sua filha que está enferma espiritualmente em casa; depois, neste encontro ela se humilha publicamente quando, em meio a uma pequena multidão, se ajoelha aos pés de Jesus; em terceiro lugar ela tem também o seu orgulho quebrado quando é inferiorizada numa pequena parábola de Jesus; e, por fim, admite publicamente sua condição de pobre pecadora. Como resultado, Jesus valoriza cada uma das suas atitudes. Como mãe sua postura era irrepreensível. E a despede liberando uma benção de vitória para ela e sua filha.
O que uma mãe é capaz de fazer por seu filho não é mesmo? Contudo, ainda assim é pouco pelo que o Senhor é capaz de fazer por nós: “Aquele que nem mesmo o seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8: 32)
Este versículo demonstra o quanto Deus nos ama, pois foi capaz de dar o seu único filho por nós. Ele não deu seu segundo filho, ou o seu terceiro, ou o décimo, o Senhor se privou de seu único filho por nós. Pela nossa libertação. Pela nossa redenção. Pela nossa salvação (Leia João 3: 16 e comente sobre o amor de Deus). Gerar filhos, o ser mãe, é algo exclusivo da mulher. Contudo, o amor é dom de Deus e ele o concede ao ser humano para que este possa experimentar e o vivenciar.
Assim, o amor de Deus é a base de tudo, incluindo do amor de uma mãe para com o seu filho, pois por acaso “haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo eu não me esquecerei de vocês. Veja eu gravei vocês nas palmas das minhas mãos” (...) – Isaías 49: 15-16a
Por amor, Deus anda no vale de morte conosco (Sl 23: 4), foi até a morte (Hb 9: 15) e entrou nos céus para nos inaugurar o caminho (Hb 9: 24). Que amor é este?
Um grande abraço a todos,

Pr Jefferson Pacheco.

terça-feira, 5 de maio de 2015

1ª Carta Pastoral do mês de Maio/2015

1ª Carta Pastoral do mês de Maio/2015

Amados Gceuleyanos, a paz do Senhor!

Estamos realizando a campanha da família neste mês de maio e esta primeira carta pastoral vem tratar da primeira família de gentios que receberam Jesus em seus corações. Por gentios podemos entender todos os povos que não eram da família dos judeus. É bom lembrar que Deus estabeleceu lá no início a família de Abraão para, a partir dela, abençoar todas as famílias da terra (Gn 12: 1-3). Contudo, com o passar do tempo os descendentes desta família acabaram retendo a benção, primeiro por serem desobedientes a sua missão e depois por estabelecer resistência ao próprio Deus (Jo 1: 11-13).

Como é perigoso para cada um de nós não ouvir a voz de Deus, ou quando ouvimos não atentar para ela, ou tratar a mesma com indiferença. Os judeus não atiçaram a palavra a eles lançada, não avivaram a mesma, não se alvoroçaram na presença do Senhor, não compartilharam com outros... ficaram pelo caminho.

Cornélio, diferentemente (At 10: 1-8), através de suas atitudes demonstrava uma grande sede de Deus. Em algum momento lhe apresentaram a Deus, a ele que era cidadão romano e de uma cultura helenista, e a partir daí começou uma grande busca que culminou com uma visitação por um anjo de Deus, que lhe instruiu acerca de como O encontra-lo.

Amados, é verdade as palavras de Jesus que disse: “Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Lucas 11:10). Deus se deixa conhecer, Deus se deixa descobrir, Deus se deixa ser encontrado, na medida em que o homem o procura. Inclusive, a revelação divina é proporcional a intensidade da busca, ou seja, Deus se revelou extraordinariamente a Cornélio porque este o buscou com muita vontade. Grave esta mensagem, retenha a verdade bíblica, faça como Cornélio e Deus se revelará a você.

Outra verdade, Cornélio buscou e toda a sua família foi abençoada (vs. 24, 44). Isto quer dizer que não podemos transferir para outros a nossa responsabilidade em buscar ao Senhor, pois estamos sempre achando que são os outros que precisam de uma experiência com Deus, um tratamento de Deus, e não nós; ou não podemos ficar a sombra de alguém, mesmo que este alguém seja a benção da igreja, precisamos ter a nossa própria experiência, precisamos ser uma benção também, pois certamente isto refletirá o nosso crescimento espiritual e na capacidade de edificação de outros.


Para finalizar, Cornélio e sua família se encheram do Espírito Santo e foram batizados (vs. 47 e 48). Isto significa que não foi só uma experiência momentânea. Tanto da parte de Deus, que passou a habitar naquela família, quanto da parte de Cornélio, que assumiu um compromisso com Deus através do batismo, se estabeleceu uma aliança que jamais seria interrompida. Oh Glória a Deus!