1ª Carta Pastoral do mês de Maio/2015
Amados
Gceuleyanos, a paz do Senhor!
Estamos
realizando a campanha da família neste mês de maio e esta primeira carta
pastoral vem tratar da primeira família de gentios que receberam Jesus em seus
corações. Por gentios podemos entender todos os povos que não eram da família
dos judeus. É bom lembrar que Deus estabeleceu lá no início a família de Abraão
para, a partir dela, abençoar todas as famílias da terra (Gn 12: 1-3). Contudo,
com o passar do tempo os descendentes desta família acabaram retendo a benção, primeiro
por serem desobedientes a sua missão e depois por estabelecer resistência ao próprio
Deus (Jo 1: 11-13).
Como
é perigoso para cada um de nós não ouvir a voz de Deus, ou quando ouvimos não
atentar para ela, ou tratar a mesma com indiferença. Os judeus não atiçaram a palavra
a eles lançada, não avivaram a mesma, não se alvoroçaram na presença do Senhor,
não compartilharam com outros... ficaram pelo caminho.
Cornélio,
diferentemente (At 10: 1-8), através de suas atitudes demonstrava uma grande
sede de Deus. Em algum momento lhe apresentaram a Deus, a ele que era cidadão
romano e de uma cultura helenista, e a partir daí começou uma grande busca que
culminou com uma visitação por um anjo de Deus, que lhe instruiu acerca de como
O encontra-lo.
Amados,
é verdade as palavras de Jesus que disse: “Porque
qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Lucas 11:10). Deus se deixa
conhecer, Deus se deixa descobrir, Deus se deixa ser encontrado, na medida em
que o homem o procura. Inclusive, a revelação divina é proporcional a intensidade
da busca, ou seja, Deus se revelou extraordinariamente a Cornélio porque este o
buscou com muita vontade. Grave esta mensagem, retenha a verdade bíblica, faça como
Cornélio e Deus se revelará a você.
Outra
verdade, Cornélio buscou e toda a sua família foi abençoada (vs. 24, 44). Isto
quer dizer que não podemos transferir para outros a nossa responsabilidade em
buscar ao Senhor, pois estamos sempre achando que são os outros que precisam de
uma experiência com Deus, um tratamento de Deus, e não nós; ou não podemos
ficar a sombra de alguém, mesmo que este alguém seja a benção da igreja, precisamos
ter a nossa própria experiência, precisamos ser uma benção também, pois
certamente isto refletirá o nosso crescimento espiritual e na capacidade de edificação
de outros.
Para
finalizar, Cornélio e sua família se encheram do Espírito Santo e foram
batizados (vs. 47 e 48). Isto significa que não foi só uma experiência momentânea.
Tanto da parte de Deus, que passou a habitar naquela família, quanto da parte
de Cornélio, que assumiu um compromisso com Deus através do batismo, se estabeleceu
uma aliança que jamais seria interrompida. Oh Glória a Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário