quinta-feira, 28 de junho de 2012

Funeral e casamento: momentos de encontro com Deus



É interessante como Deus se faz presente em momentos distintos. Basta o homem estar com o coração totalmente desejoso de ouvir a sua voz ou sentir a sua presença que, independente da ocasião ou circunstâncias, lá estará Deus pronto para nos tocar, envolver, aquebrantar o nosso coração.
Agora mesmo, escrevendo este artigo, lágrimas me veem aos olhos, por lembrar da presença de Deus em dois momentos distintos e singulares que experimentei na presença de Deus ao longo deste mês.
No começo do mês de maio estive em um funeral de um jovem, noivo da Fernandinha (uma das minhas primas por parte de pai), que de maneira drástica, teve a sua vida ceifada tão precocemente, depois de um acidente de moto, quando ia para o trabalho.
Na noite anterior, o casal fazia planos para o casamento, e poucas horas depois, o jovem partiu para o Senhor. Um grande choque.
No funeral, como Deus conduziu aquele momento, apesar de tanta dor e choro, o Espírito Santo se fazia presente.
Os hinos, os testemunhos acerca daquele rapaz, a mensagem ministrada pelo pastor (pastor este que eu não o conhecia), levaram-nos a confiar na soberania de Deus e, também, nos confortou acerca da esperança da eternidade ao lado do nosso redentor: o Senhor Jesus Cristo.
Ao final daquele funeral, depois que o corpo desceu a sepultura, saímos com lágrimas nos olhos sim, mas o coração “estranhamente aquecido” pela presença do Espírito Santo. Como é bom confiar no Senhor!
Já neste último domingo de junho, estive no casamento da Rafaela, um outra prima (por parte de mãe).
Cerimônia de casamento muitas vezes é enfadonha e cansativa, tanto para os noivos, que muitas vezes chegam ao altar cansados pelos preparativos do casamento e estão ali “doidos” para que aquilo termine logo, quanto para os convidados, que não se interessam muito pela cerimônia em si, estão ali para verem a entrada da noiva, admirarem a ornamentação, rirem um pouquinho do nervosismo do noivo e participar do Buffet oferecido após o casamento.
Entretanto, este foi diferente. Diferente pela presença de Deus naquele lugar.
Um lugar, inclusive, pouco convencional para um casamento. Ao invés de um templo de quatro paredes, o casal preferiu um templo ao ar livre, num campo.
O altar foi posto debaixo de uma árvore, um pé de jatobá.
Muita natureza em volta, como que ao mesmo tempo assistindo, ao mesmo tempo abraçando os noivos e os convidados.
Foi a tarde, os pássaros cantavam, gritavam, gralhavam, revoavam.
Embora não houvesse nenhuma cobertura sobre nós, o sol não nos incomodou, contribuiu com uma temperatura adequada.
Tudo foi perfeito.
A mensagem escolhida pelo pastor, não podia ser melhor: Amor. Não amor eros, ou fileo, ou storge, mas ágape, o amor de Deus pelo homem. O amor incondicional, sacrificial, aquele capaz de dar tudo sem pedir algo em troca. O amor que em forma de homem, se entregou totalmente para nos salvar.
Eu senti este amor naquele momento, e debaixo de um óculos escuro as lágrimas escorriam sobre a face, pois eu entendi que eu precisava, eu preciso amar como Ele nos amou, e como eu estava, ou estou, distante desta capacidade de amar.
O amor realmente constrange. Fui realmente tocado pelo Espírito Santo, que emanava a sua virtude naquele momento, e me converti aquele amor. Glória a Deus.
Passamos ali horas, sem vontade de ir embora, e sem nos preocuparmos com o tempo. Estávamos realmente na presença de Deus.

Pastor Jefferson Pacheco

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