domingo, 29 de abril de 2012

A IGREJA FAZ O QUE ELA CRÊ (PARTE 2)



É interessante compreender este processo:

Na contramão do nosso tempo, quando chegamos ali, chegamos dando, ofertando, servindo, oferecendo, sacrificando. É muito fácil de perceber que nos dias de hoje, aonde a “igreja” chega (e não sem propósito “igreja” com letra minúscula e entre aspas), ela chega pedindo, cobrando, taxando, impondo condições para abençoar. As campanhas são para enriquecimento dos pastores, das instituições, e não das pessoas, dos pobres, das crianças.

Temos que ministrar em favor de e não em favor nosso. Temos que fazer por alguém que esteja precisando, não para o nosso enriquecimento pessoal.

De uma maneira geral, podemos constatar que as igrejas dos nossos dias não tem se espelhado em Cristo, naquele que deveria ser o seu modelo, o seu referencial. Ele chegou a este mundo para se entregar, para se doar, para ficar em nosso lugar na cruz, para se esvaziar, de certa forma se empobrecer. Andou a pé, foi nas vilas, nos campos, nos desertos, nos vales, atravessou mares e cortou montanhas para se encontrar com alguém e geralmente este alguém era pobre, necessitado, problemático, lunático, sujo, leproso, morto, endemoniado.

Diferentemente, temos visto o advento de “igrejas” que tem vivido suas próprias regras, sua própria religião, sua própria direção, suas próprias convicções. Tem imposto a sua própria teologia, baseada em si mesma como o centro de todas as coisas. Daí encontramos aberrações, tais como, igreja folheado a ouro, com heliporto, que vendem água do rio Jordão, folhas dos olivais do getsemani, lenços, meias, óleos, chaves, ou pastores com fazendas de gado, ou com jatinhos particulares, com mansões, com carrões importados, sendo donos de canais de televisão...



Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. 
Mateus 19:21


Pr. Jefferson Pacheco

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